domingo, 18 de novembro de 2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

estudando a sociedade

Dizem por ai que vivemos em uma sociedade democrata.
Que tal parar de aceitar qualquer coisa que livros e formadores de opiniões medíocres adotam e pensar um pouco?

Democracia não é a vontade da maioria, e sim a vontade de todos (100% da população).

Então vivemos em que tipo de sociedade?

Como diria Platão, se Deus existe e tudo acontece de acordo com Sua vontade, vivemos em uma ditadura.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Admirável Mundo Publicitário



são essas coisas que me fazem gostar tanto do mundo publicitário.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Um planeta chamado Novela.

Um planeta estranho, observado de longe por outros mais estranhos ainda, que juram fazer parte desse mundinho privado, cheio de falsa luz, ainda que não passam de meros espectadores.
Nesse mundo o barraco do pobre tem decoração Tok & Stock, as panelas são os últimos lançamentos da Tramontina e a maquiagem já acorda feita. As famosas "roupas-de-ficar-em-casa" são ternos, vestidinhos caríssimos e quando é pra mostrar pobreza, usam algo como... Hm... triton. Até aquela carismática esmolé usa pano de griff.
Quando o cara é rico, seu trabalho é reunião. Nesse mundo, rico quando é honesto não sai da sala de reunião; quando sai, vai para um importante almoço de negócios, usando aquele mesmo terno de sempre, mas sem perder a pose. Mas tem que ser logo, porque jajá tem outra reunião.

Bebida é suco. Água, nesse planeta, não é necessário, um bom suco amarelo, num copo longo, ali do seu lado apenas como um objeto de decoração, já é o bastante para o corpo. Nem dar um gole as pessoas que ali vivem precisam, bastam pedir o suco e segurar o canudo com cara de sexy que seu corpo já está hidratado.

Piscina sempre é grande e com ninguém dentro. Quando muito um dentro nadando só de sunga/bikini e outro(a) fora acompanhando com classe com um sorriso pretensioso na boca. Se tiver dois, ai pode preparar pipoca que a cachorrada vai ser boa, nesse planeta sádico, a putaria reina.

O pior é que o planeta daqui, fora da área very-very importante, tenta copiar a passos fiéis tudo que aparece na fabulosa terra da Novela, desde aquela sainha três-dedos, de estampa de oncinha com detalhes em lantejoulas douradas, usada pela profissional do sexo (a nova representante da tv brasileira), até aquele lindo topete que um dos quinze galãs adotam como hair style.

Meu pai já brincou uma vez: "tenho medo do dia em que alguem começar a comer merda na novela, vamos ter que nos acostumar com o sabor."

Eu já não brinco mais, continuo assistindo (que eu não sou hipócrita de dizer que não) torcendo para que cada pessoa ruim, perversa, boa, santa, neurótica, chorona, alegre, triste, azul, laranja, tenham um final drástico, por que não dizer trágico.





ps: escrevendo esta porcaria perdi Bebel e Olavo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007




- Posso te pagar uma bebida?
- Hmm... pode sim, você faz o que?
- Cuido da parte financeira de uma grande empresa de transporte coletivo.
- Nossa, você é bem charmoso. É da diretoria?
- Não, sou cobrador do 522.
- Er... eu... acabei de lembrar que tenho dentista agora, tchau.


esse babaca acha que me engana!
essa vadia pensa que sou besta!


uma homenagem às interesseiras, que ainda fazem disso uma profissão. E de respeito viu.

terça-feira, 31 de julho de 2007

nosso querido Brasil.



talvez a saída seja recomeçar;
vendemos o que der, derrubamos o que sobrou e partimos da estaca zero.



aulas de economia te ensinam que o mundo vai afanar tudo que foi ganho com muito sacrifício e que você vai continuar sendo um bundão.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

insights

A semente pode ter sido plantada por você,
mas a árvore tomará a forma que quiser.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

TERMODINÂMICA DO INFERNO

Pergunta feita pelo professor Fernando, da FATEC - Faculdade de tecnologia de São Paulo, em sua prova final do curso de maio de 1997.


Este professor é conhecido por fazer perguntas do tipo " Por que os aviões voam? " em suas provas finais.

Sua única questão na prova final de maio de 1997 foi a seguinte:

"O Inferno é exotérmico ou endotérmico ? Justifique sua resposta com base na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma."

O aluno Sérgio Fonseca escreveu o seguinte:
"Primeiramente, postulamos que: se almas existem, então elas devem ter alguma massa. Se elas têm, então um conjunto de almas também tem massa. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno?
Podemos assumir seguramente que uma vez uma alma entra no inferno ela nunca mais sai. Logo, não há almas saindo.
Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a elas, você vai para o inferno... Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume do inferno. A lei de Boyle diz que para a temperatura e pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante.
Existem então duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.
2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada das almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.
Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da FATEC me disse no primeiro ano: "só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar".
E levando-se em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
... Por isso, o inferno infelizmente é exotérmico."

O aluno Sérgio Fonseca tirou o único 10 na turma.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Os ignorantes falam muito pra dizer pouca coisa,
inteligentes falam pouco, mas dizem muito;
Os verdadeiros sábios com meia palavra conquistam o mundo.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Desacerto Humano

Nascido nesse grande cárcere
sem destino certo, sem futuro esperado.
Desacerto humano.
Sobrevivente da falsa ilusão
da auto-exclusão desse imundo mundo,
erra a cada passo, falha em cada esquina,
se esquiva;
justifica toda sua mediocridade
focando olhos alheios nos anseios do próximo.
Um gênio sem invento, um guerreiro sem espada, um mártir sem fundamento.
Renasce a cada piscada, cada degrau pulado.
Trapaceou toda humanidade,
se coroando o próprio rei
do império liberdade.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Vai uma batatinha quente?

Estive pensando sobre o polêmico assunto “pena de morte”, terminei por descobrir (ou apenas imaginar) a infinidade de coisas que estão por trás disso, e o principal, o resultado disso tudo.
Se a ética e o famoso “direitos humanos” forem esquecidos por um momento para uma análise fria e calculista, a resposta do "por que" da pena de morte é puramente “controle populacional” dentro das penitenciárias.
Vamos começar do começo: os presídios são construídos com dinheiro estatal com custos altíssimos, onde não há retorno financeiro, apenas gastos com infraestrutura, alimentação, segurança, sistema de transporte, entre outras inúmeras despesas, mais uma vez, sem retorno. A quantidade de crimes não param de aumentar, todo dia centenas de prisões são (ou deveriam ser) efetuadas, mas onde pôr tanta gente? Construir mais alojamentos seria uma solução viável? Ou será que diminuir, ou sumir, com parte da população já existente seria a solução menos gastosa?
Pensar que a morte corrige o indivíduo é dificil de ser aceito até por um quadrúpede. Servir de exemplo para os outros... Hmm... Que tal varrer o chão ou lavar uma pilha de roupas, seria um exemplo melhor, do que MATAR alguém. Não que eu seja contra, minha opinião ou a sua não tem relevância aqui, estamos diante de fatos.
Voltando, a única e mais racional razão para a pena de morte é apenas diminuir o contigente para que um novo rebanho possa desfrutar das maravílhas carcerárias.
Como no Brasil a pena de morte não existe, resta apenas uma pergunta: Pra onde vão os novos detentos? A resposta é simples: não vão! Acreditem (quem acha isso novidade), existem centenas de mandados de prisão, mas não são cumpridos por falta de espaço. As autoridades inclusive tem meios para capturar tais criminosos, mas simplismente nem tentam por que não saberiam onde enfialos (pensou no mesmo que eu?).
Resumindo essa primeira parte: Temos criminosos em liberdade nas ruas, porque nosso governo não investe em novos presídios. A culpa não é da falta de polícia (mas que falta, falta), a culpa também não é da educação (não, não é! ), mas se você insiste...
O governo quer investir em educação, pois no momento é super hype falar sobre isso. A educação é a base de tudo e toda aquela baboseira que estamos acostumados a ouvir em horários políticos, mas que tal analisar, ao invés de apenas acatar a palavra de um asno candidato a ganhar seu dinheiro sem esforço. Se o Brasil investir em educação e a taxa de analfabetismo diminuir, a taxa de alunos com segundo graus completo aumentar, a taxa de formados universitários aumentar, o que vamos fazer? Montar times de futebol? Não temos empregos disponíveis nem para os 10% da população que chega ao terceiro grau, imagine se todos tivessem a mesma oportunidade? E essa falta de emprego, infelizmente, nada tem a ver com o problema da educação, isso é resultado de uma economia emergente, como a nossa. Investir na educação no máximo faria com que nossos criminosos fossem cultos, como Fernandinho Beira-Mar, que lê livros clássicos, fala melhor que os jornalistas que o entrevistam e consegue comandar todo o comércio de ilícitos do centro ao sul do país de dentro de uma cela, sem meios de comunicação (??). A educação é outro problema, que influi na criminalidade, mas não é o fator principal.
E agora? A melhor das desculpas não serviu, o que fazer então?
Que tal investir em treinamento policial, salários para essa classe (ninguém dá a vida por R$ 850,00 + descontos), novos presídios, novos delegados e juizes (tirem os velhos corrúptos! Já encheram demais os bolsos de dinheiro!) e por que não um novo sistema político, com uma nova redistribuição de encargos.
E por que não colocar nossos queridos criminosos pra fazer coleta seletiva de lixo, reciclar, replantar, trabalhar e, aí sim, ser reinserido na sociedade. Temos uma vasta mão de obra estacionada nos presídios, que por falta de atividade, acabam formando uma faculdade do crime.

O nome disso é planejamento. Projetos! Metas! Coisas palpáveis!
Mas será que eu, que nem ganho pra isso, muito menos gosto de política, vou ter que fazer o trabalho sozinho? Excelentíssimo Presidente, é pra isso que a gente te paga, jajá vai querer que limpemos sua bunda, mas é muita fezes para poucos sofridos como nós.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Relaxa e goza que a vida é Rosa.

Existem dois tipos de problemas que podemos encontrar nas nossas humildes vidas:
problemas com solução e problemas insolúveis.
Se tem solução, então pra que se preocupar?
E se não tem, se preocupar por que, se não vai ser solucionado mesmo?

Qualquer problema, passe ele para mim que vou coloca-lo naquele criado-mudo lá no porão, na minha coleção.

terça-feira, 20 de março de 2007

fragmentos perdidos

...então notou que tudo o que havia sido usado contra sua pessoa,
outrora poderia ter ocorrido com aquela outra que o julgava,
se acalmou, compreendeu e sorriu assumindo os erros de ambos.

sexta-feira, 16 de março de 2007

e tudo se eterniza
no breve espaço de tempo
chamado vida.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

O dia em que sua auto-confiança te desafiou.

É engraçado imaginar que o sentimento que nos deixa mais perto do verdadeiro sabor da vida é a dor.
A dor física nos faz lembrar de cada célula de nosso corpo, como pode ser notado ao sentir sua pele sendo rasgada por uma lâmina.
Você sente cada célula sendo separada da outra
e seu corpo avisa;
reclama a saída da normalidade;
berra impulsos te arrastando a um turbilhão de sensações estranhas, criando a ilusão de que parte de você foi violado, destruído, te deixando menos vivo.
A vida diminui em cada passo; cada átomo deixado pra trás leva também parte da sua matéria, sua energia, sua existência.

A dor psicológica nem deve ser comentada, evitando qualquer tipo de apologia à tristeza, que mesmo sendo, nunca deveria ser nossa intenção, não para viver bem, não para se manter integro. Essa dor não existe, é como uma combinação binária programada em nossas mentes, uma versão carregada de um software,
algo que pode ser manipulado se possuir a chave de acesso
destruindo-o antes de ser destruído por ele.
Interessante esse ponto de vista, han?
digamos... ousado, talvez fora da realidade.
Se quebrarmos a dor, não existimos,
já que só através dela tomamos a noção de que estamos vivos. Certo? Não responda essa pergunta.

Imagine agora um mundo sem dor. Feche os olhos e atravesse uma rua movimentada, uma avenida com carros desafiando os limites de velocidade. Espere o impacto, o arremesso impiedoso. Abra os olhos, você nem sentiu.
A matéria provavelmente não sobreviverá, por falta de algumas partes essenciais, essas coisas estudadas em medicina.
Mas você nem sentiu.
Algo de errado aconteceu. Você nem reagiu a isso. Errado. Muito errado.

Agora imagine um mundo onde a dor psíquica não exista.
Atravesse um corredor de pessoas frustradas, que externam o que acreditam acreditar, como forma de crítica aos seus métodos de vida, na tentativa de te causar alguma humilhação ou constrangimento.
Você sorriu. Quem esperaria por isso? Rir numa situação de desconforto. Esse sim é o mundo. Você achou a resposta,
pulou todo o processo que te levaria a falência espiritual,
cruzou a barreira da escuridão com apenas um sorriso.

Acreditou em você mesmo.
Largou a ancora que não te deixava ir pra frente em busca do seu principal objetivo, aquele esquecido embaixo de algumas contas a pagar.



Sorria.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Quatro maneiras iguais de se começar algo

Pensei cá comigo: como começar?
um desafio e tanto para quem não está conseguindo construir algo com nexo.
mas também por que haveria de ter algum sentido, se a intenção desse novo mundo
aqui escrito para vós, é quebrar o universo rotineiro, que te leva a acreditar
que o fim já chegou e estamos constantemente-todo-dia repetindo o ultimo dia de nossa existência.
Todo dia.