terça-feira, 5 de abril de 2011

Home - O Mundo é a Nossa Casa (Filme)

Em 2009, foi lançado o filme "Home" (traduzido no Brasil como "O Mundo é a Nossa Casa"), documentário dirigido por Yann Arthus-Bertrand e distribuído nacionalmente pela Europa Filmes, mostra como em apenas um século, o parasita "Homem" conseguiu esgotar 4 Bilhões de anos de evolução em busca de energia para suprir suas necessidades supérfluas, justamente o tema da última postagem do blog.

Vale a pena assistir por suas informações e também pelo belíssimo espetáculo de imagens aéreas de todo o mundo. O video está legendado em português. Assista:












Pra quem quer conhecer mais sobre o projeto, o blog filmescopio dedicou um post ao Making Of do documentário, para ver clique aqui.

"É tarde demais para sermos pessimistas."

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um Futuro Possível

Não vamos falar de um futuro onde o ser humano e o mundo estarão em harmonia, existem outras possibilidades de futuro, não tão animadoras para os defensores dessa categoria de animais.

O planeta vive através de ciclos naturais. É certo que nenhuma espécie é ou foi capaz de controlar a força da natureza, sendo submisso a suas ações.
Tivemos períodos de chuvas intermináveis, períodos de secas intermináveis, de gelos intermináveis. Em cada Era, surgiram e desapareceram espécies de seres vivos; seleção natural.
Existiram os Dinossauros, seres brutos e resistentes, que foram lambidos da Terra em um piscar de olhos.
Depois, as primeiras espécies de seres humanos. Até então, animais como qualquer outro, arrastando seu corpo em busca de alimento, água, procriação. Um animal qualquer. A evolução humana logo veio; não só a física, como também a intelectual.
Com o intelecto desenvolvido, o ser humano criou sua maior invenção: o antropocentrismo (impulsionado pelo ego). O poder humano da criação levou essa espécie a acreditar que o planeta, que já existia a mais de 4 bilhões de anos, havia sido criado para lhe servir; suas vastas áreas de terra e água serviriam a um único propósito: o progresso da raça humana.
Sob essa falsa premissa, o homem iniciou seu longo período de construções, modificando o ambiente natural, estudando-o para assim (tentar) controlá-lo.
Agora, alguns mil anos depois da criação da primeira civilização, finalmente começamos a perceber que somos como formigas, ou como ovelhas, ou como laranjeiras, ou como qualquer outra coisa viva nesse planeta: estamos completamente a mercê da natureza.

Um tsunami não é nada para a Terra, apenas bastante água seguindo seu percurso.
Um terremoto também não, apenas placas se chocando causando tremor na superfície.
Tempestades que duram dias são apenas o ciclo da água, algo tão natural quanto a fotossintese.
Temperaturas elevadas, fazem parte do ciclo das massas de ar.

Entretanto, para o homem, cada fenômeno desse é motivo para pânico e terror, essa espécie não aceita não ter o controle da situação.

Durante toda a evolução da Terra, milhares de "construções" naturais (ou não) estiveram em um local X por um determinado período. O homem constroi um prédio nesse mesmo local X e passa a acreditar que aquilo vai ficar ali pra sempre, que sua mediocre inteligência é capaz de definir algo no solo do planeta. É muita presunção.

Um formigueiro pode ser exterminado com a ação de um único homem, assim como uma civilização pode sumir do mapa com apenas uma onda.

Um Futuro Possível:

Levando em consideração a história do planeta e seus ciclos, é possivel chegar a conclusão de que o ser humano está participando (ativamente) de mais um desses ciclos.
Todo ciclo um dia chega ao fim.
E como a história demonstra, algumas espécies deixarão de existir, principalmente e primordialmente aquelas que não se adaptaram ao ciclo que pertecem.

O homem se adaptou? Ou usou todas as suas forças para obrigar o ambiente a se adaptar a ele?
E a pergunta que fere diretamente o ego humano e que evitamos fazer a nós mesmo: o ser humano é indispensável `a Terra?

Adivinha que espécie está cotada para a próxima extinção.
Um futuro possível.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Música Humana



E se a banda Portishead inventasse de fazer uma música para fins sociais?

Em termos humanos, seria uma atitude linda; em termos artisticos, poderia ser apenas mais uma dessas músicas pops que ajudam o mundo, depois passam o resto da vida te perseguindo e enchendo seu saco onde quer que você vá, com aqueles refrões cafonas. Mas não, é bem o contrário disso.

Admirada pelos amantes do trip hop, Portishead lança hoje a música "Chase the Tear", em comemoração aos 61 anos da declaração dos Direitos Humanos, em vigor desde 10 de Dezembro de 1948.

A música foi gravada para a Anistia Intercional com objetivo de arrecadar fundos para os projetos sociais. A A.I. foi fundada em 1961 com a finalidade de ajudar pessoas privadas da liberdade pelas suas convicções políticas e religiosas, em virtude de preconceitos raciais e linguísticos.

É mais uma ação aparentemente pequena, que pode fazer diferença na vida de outros.
É bom ver que apenas usando o talento, pessoas ao redor do mundo tem contribuído com a sociedade.

Para ouvir a música e navegar pelo site da Anistia, clique aqui.

Como não poderia deixar de ser, "Chase The Tear" é mais uma obra incrível da banda. Vale muito a pena ouvir e se tiver disposto a gastar em torno de 1 real, vale a pena contribuir.


Valeu Beth, Geoff e Adrian!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Por que tudo é ruim?



O resumo das causas do mundo ser o chiqueiro consumista que é hoje. Incriveland!

O melhor é a platéia rindo, como se o apresentador não estivesse falando deles e de sua prole escravizada pela publicidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Let's get together and feel all right

Playing For Change | Song Around The World "One Love" from Playing For Change on Vimeo.



Quando o mundo se une, fica bem melhor.


Uma idéia louca, chamada Playing For Change uniu pessoas de várias partes de mundo no intuito de criar músicas sem fronteiras.
Com um estúdio de gravação portátil, Mark Johnson e sua equipe viajam para onde quer que existe música, documentando em video e áudio.

No site existem outros videos e mais detalhes sobre o projeto.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A História das Coisas

Somos seres consumidores, mas será que somos conscientes?

Quantas vezes você já se perguntou de onde vem aquele produto que está na sua mão, ou pra onde ele vai depois que o descarta.
As coisas não surgem simplesmente, existe todo um processo até chegar no produto, além da outra parte do processo que é fazer o produto desaparecer, depois de usado.

DESAPARECER? Infelizmente essa mágica não existe.

Para entender o processo (do início ao fim) da produção das porcarias lindas que consumimos, basta assistir ao vídeo The Story of Stuff, muito interessante e explica de forma divertida e objetiva.



Aprender sobre as coisas que consumimos é uma forma de enxergar como as coisas realmente são, possibilitando melhores escolhas para nossa saúde e a do planeta também, além de pensarmos em novas possibilidades para esses processos industriais.